segunda-feira, 8 de maio de 2017

Mãe de meninos

Sempre me imaginei mãe de meninas. Sempre tive uma natural queda por meninas, por vestidinhos, por (muita) opção de escolha de vestuário nas montras, por cabelos compridos, por acessórios e tudo o que envolve coisas "abonecadas".

Depois do Afonso (e imagino que aconteça a muitas mães) a perspectiva mudou. Vejo-me uma completa mãe de meninos. E, no meu caso, com tudo a que tenho direito como tal.
Ser mãe de meninos é ter ginásio gratuito todos os dias, é fazer cardio porque ele está a saltar no sofá e a 2mm de cair de cabeça e o desafio é apanhá-lo antes de acontecer, é levantar peso de 14kg porque há uma paixão louca pelo colo da mamã, é treino abdominal porque ele adora saltar para o colo da mamã. 
Ser mãe de meninos é descobrir uma energia característica da própria natureza do sexo masculino, inesgotável. É aprender a loucura por carrinhos, por camiões, por autocarros e por aviões. É ver como uma queda e umas feridas nos joelhos e nas mãos passam num minuto porque o beijinho da mamã (e a pressa para continuar a brincadeira) cura tudo.

Apesar de nos últimos 2 anos não ter conseguido (muitas vezes) um minuto de descanso (físico e do coração), passei a amar ser mãe de meninos. Nem me vejo como outra coisa.



O meu mundo ficou...

O meu mundo ficou mais azul!!
Vem aí mais um homem para a minha vida. Não podia estar mais feliz! Dar te um irmão é tão bom Afonso!
Estamos todos muito muito muito felizes.

Que venham mais banhos de chichis 🙄 


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

OMG!! Again?!

Quero acreditar que tudo acontece por uma razão e que, contra todas as probabilidades, as coisas acontecem quando e como devem acontecer.
Dito isto, a montanha russa de emoções, o descontrolo hormonal, as oscilações de peso, os gritos, os primeiros dentes, as babas, os primeiros cocós, os tamanho 1 de fraldas, as cólicas, tudo vai começar uma segunda vez. O mundo vai ficar novamente virado ao contrário e agora com a particularidade de já ter um Afonso a partilhar esta experiência connosco.
Quero pensar que vamos nos presentear (à família) com um novo elemento. Quero acreditar também que será o que de melhor poderá acontecer ao Afonso.

Neste momento, penso só em ti, Afonso. Como será a tua vida depois do(a) bebé nascer? Como será que vai ser a adaptação? Será que te sentirás abandonado de alguma forma? Tudo faremos para que aconteça da forma mais suave possível.
Penso que é cedo demais para deixares de ser filho único. Mas também sei que te estamos a dar o maior e melhor tesouro que te podemos deixar na vida, o companheirismo de um(a) irmã(o).

Ainda não sabes o que se passa, nem sei se saberás o que está a acontecer até veres o(a) bebé, mas tudo farei para que não penses que deixas de ser o meu primeiro amor. És e serás sempre.
Tal como os pais dizem: O amor não se divide, multiplica-se. E é incondicional.

É com isso que conto para conseguir levar esta nova aventura com ânimo e coragem.


terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O nosso segundo Natal

Já festejamos este dia pela segunda vez e correu bem melhor este ano. Já não estiveste tooooda a noite a dormir, já brincaste antes de jantar, depois também, mas antes de abrirmos os presentes, o sono bateu mais forte e lá foste tu com o João Pestana.

Abrimos alguns presentes e, bem a meio da sessão de abertura de presentes, o nosso entusiasmo lá te acordou e foste abrindo os olhos. O teu péssimo acordar (já tão característico) não te deixou ver nenhum presente e quiseste ficar só no colo da mamã a ver toda a gente a abrir presentes. Entre olho que abre e olho que fecha, mostrei-te o livro do Panda!!
Não o largaste mais e entre alguns grunhidos de má disposição, foste vendo toda a gente a receber os seus presentes nesta véspera de Natal.

O que é certo é que já estiveste acordado neste Natal, e isso, penso que é uma vitória.


De facto, este ano foi um ano cheio de presentes. Não só os teus brinquedos (que foram demais até!) e as tuas roupinhas novas (que fazem sempre tanta falta), mas o grande presente veio também com a casa nova!
És um miúdo de hábitos e rotinas, ficas desorientado sempre que fugimos delas, e sei bem que o novo lar te irá fazer muita confusão, mas também sei que serás muito feliz na nova casa. Tenho a certeza disso.


Todo o resto é felicidade! Estás lindo, grande, saudável, cheio de vida e bem traquina. A tua festa de Natal da escolinha foi maravilhosa e foi genial te ver a interagir com a música e com a ginástica. Tão pestinha que nem as professoras quiseram acreditar quando te viram a portares te tão bem na altura da chegada do Pai Natal!

Vejo-te a crescer a olhos vistos, a uma velocidade que até assusta.
Estás agora tão "independente", tão crescido a brincar sozinho, a dizer-nos o que queres, onde queres, como queres.
Apesar de falares muito pouco, consegues fazer-te perceber muito bem.


Tão crescido e, no entanto, serás sempre o meu bebé.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Que nomes!

Ora, no outro dia, pus me a pensar na quantidade de nomes que te chamo.
Inicialmente pensei que Afonso seria o único nome, virgem de tudo e de todos os diminutivos que pudessem surgir.
ERRO!
E o pior é que o erro vem mesmo da mamã!
Chamo de tudo... Fonfon (o nome carinhoso eleito pela mamã), foncas, fonsécas, fonquinhas, fonquecas! Ai ai ai... é tudo o que surge na cabeça no momento.

Sempre são melhores do que os nomes dados pelos avós, mas isso já é tema para "os traumas"!


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Com a independência vêm as birras

Os maravilhosos 17 meses.
Nesta fase há uma independência que é um tanto agridoce. Adoro o facto de saber que passeias à vontade, que já brincas sozinho e que consegues te desenrascar muito bem.
Mas com esta independência, crias uma espécie de "eu é que sei, eu é que mando" que te faz pensar que podes tudo e que nada te irá magoar. Aborreces-te muito facilmente quando és contrariado e fazes aquela birra 5 minutos, que é adorável (porque dura 5 minutos).
Esperneias um pouco, olhas em redor, fazes um olhar de desprezo e de esguelha, ficando muito sério e a ver se podes continuar com a birra ou não.
Como não dou créditos a essas birras, facilmente a deixas de lado.

Depois da piscina

O fascínio pelas (des)arrumações

O mecânico de serviço

Tão crescido

Já dormes as noites "todas"!!! Iei!! Outra boa nova que acompanha esta independência. Já era tempo...




quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Os 15 meses

Parece um sonho. Um sonho que demorou tão pouquinho e, num piscar de olhos, passam 15 meses.

Bem, nestes meses todos, tornaste te um miúdo super independente. Gostas de brincar no parque e descer o escorrega de cabeça! 
Não és de muitos beijinhos mas quando estas distraído ainda vais dando alguns.
Não gostas de estar sozinho.


Estamos os dois sozinhos esta semana. Tens te portado tão bem! Que companheiro para uma vida que me saíste. Espero que seja sempre assim: a proteger a mamã sempre, a acompanhar a mamã para sempre! 

Quando deixaste de ser abelhinha.

Tempo passado com o avô viola.

As tuas primeiras férias.